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Felicidade
há 4 anos
As alegrias do bem-querer
O presidente da SGI, Daisaku Ikeda, encoraja-nos a desfrutar o bem-querer por meio do sentimento constante de transmitir a beleza da vida às demais pessoas
Daisaku Ikeda
08/11/2021

Texto extraído e adaptado da revista Terceira Civilização, ed. 419, jul. 2003, p. 13.
O riacho murmurante na primavera segue seu curso suavemente.
É meu desejo que o dia de hoje e os que virão transcorram como a melodia saudosa, alegre, encantadora e vívida desse riacho.
Não podemos permitir que essa correnteza seja interrompida por questões insignificantes, pois, do contrário, a vida, que é tão bela, acabará se tornando como a água estagnada.
No dia a dia, simples ações como limpar a casa com esmero ou adornar o quarto com uma flor são expressões perfeitas da busca pelo belo. Procurar enaltecer a si mesmo é também uma maravilhosa forma de criar o valor da beleza.
“Proporcionarei alegria a todos”, “Transmitirei esperança a todos” — essas aspirações vigorosas da alma expandem naturalmente o mundo da beleza a sua volta.
Nas obras de Fang Zhaoling, é muito comum a imagem de pessoas galgando uma longa escada degrau a degrau. Por quê? “Porque desejo incentivar as pessoas a viverem uma vida radiante e bela e a galgarem um topo cada vez mais alto”, disse a grande “Mãe da Arte de Hong Kong”.
José Martí, o apóstolo da libertação de Cuba, um mês antes de ser morto em meio à luta, enviou uma carta de incentivo a uma jovem: “Uma pessoa de riqueza interior não precisa de adornos para embelezar sua aparência. Ela brilha porque possui consciência de sua beleza. Aquela que reconhece a beleza interior sabe enxergá-la também nas outras pessoas, sabe valorizar e prezar a si mesma e as demais”.
Quando uma pessoa sente inveja de outra, acaba ofuscando a própria beleza. Quando uma pessoa elogia a beleza de outra, está, na verdade, ressaltando a própria beleza.
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