Rainhas em movimento

No último dia 6 de setembro, o grupo de dança da Divisão Feminina, Fukuchi, realizou um curso de aprimoramento no Centro Cultural Campestre, em Itapevi, São Paulo. Com o tema: “Dance os ciclos, voe na impermanência, desperte a sua essência”, o foco do encontro foi que cada participante renovasse sua decisão e juramento rumo ao grandioso marco de 2030.

Celebrando 30 anos de existência em 2025, o grupo Fukuchi reafirma sua missão de ser um porta-estandarte da paz e da cultura, dançando com dignidade e alegria no palco da vida. Na atividade comemorativa realizada em maio, por exemplo, Aretuza Leal, responsável pelo grupo, destacou a importância das vitórias diárias e incentivou todas a visualizarem com clareza o horizonte de 2030. Essa visualização ganhou forma e força no curso de setembro, onde o espírito de busca, alegria e convicção pulsava em cada participante.

Inspirado na metáfora de um aeroporto, o encontro transformou-se em uma verdadeira decolagem espiritual. As apresentadoras, caracterizadas como aeromoças da companhia aérea “Fukuchi Airlines”, anunciaram com entusiasmo: “Iniciamos nossa viagem com coragem, alegria e firme propósito de crescer com o kosen-rufu do Brasil.”

O relato de vitória de Jacqueline Landi, integrante do grupo, emocionou a todas. Suas conquistas, fruto da prática da fé, ressoaram com o espírito do grupo: “Rainhas que bailam no palco da vida, comprovando boa sorte e sabedoria.”

Claudia Nakamassu, vice coordenadora da Divisão Feminina da BSGI, compartilhou alguns episódios que comprovam a veracidade da prática da fé, iniciada quando foi convidada a assumir responsabilidade no grupo de transportes da Divisão Feminina justamente quando sua família enfrentava a falência da empresa. “Com afinco, sem jamais desistir, posso afirmar que venci.”, declarou.

Claudia também citou o incentivo de Ikeda sensei, publicado no livro Dedico às Mulheres Palavras do Coração:¹

Na vida há aquilo que “eu quero fazer”, mas também há o que “eu preciso fazer” e o que “só eu posso fazer”. No momento em que visualizar esse sonho, essa responsabilidade e essa missão e se desafiar com sinceridade questionando “O que eu posso fazer neste momento?”, sem falta, sua capacidade e potencialidade desabrocharão amplamente

Finalizando sua participação, Claudia fez a reflexão: “Devemos desafiar a época. Desafiar o momento atual e manter a determinação de avançar, comprometidas com nossa felicidade, a de nossos familiares e da organização. Este encontro é mais do que um curso de aprimoramento, é o marco da revolução humana de cada uma. Somos discípulas de Ikeda sensei.”

E concluiu: “Enquanto líderes na organização de base, que possamos ser o sol que ilumina a todos. A energia compartilhada aqui deve irradiar em nossos blocos e comunidades. Vamos prezar cada pessoa, colocar nossa vida no ritmo do treinamento e sintonizar com a órbita do daimoku. Unidas, com coragem, convicção e alegria, venceremos infalivelmente em 2025 e seguiremos rumo a 2030, sempre com Ikeda sensei em nosso coração.”

Veja momentos do curso de aprimoramento do Fukuchi

_{Mayara Rosa, responsável pelo grupo Taiga da BSGI realizou workshop com as integrantes do Fukuchi}

_{Momento de autocuidado como módulo do aprimoramento}

Em comemoração aos 30 anos do grupo, uma nova identidade visual foi apresentada. O objetivo era renovar a identidade visual do grupo, preservando sua essência e história.

A fonte cursiva utilizada para o nome FUKUCHI simboliza a dança e a renovação constante.

A pérola, sustentada pela bailarina, representa os 30 anos de existência do grupo, homenageando com gratidão sua fundação e todas as veteranas que contribuíram para sua formação e evolução.

Por fim, a bailarina personifica as integrantes atuais do grupo, refletindo seu movimento de ascensão e projeção rumo ao ano de 2030.

Quanto à paleta de cores, lilás e roxo. O lilás transmite suavidade, tranquilidade e harmonia, enquanto o roxo carrega significados mais profundos, como realeza, sabedoria e requinte. Essa combinação estimula a mente e a criatividade, sendo ideal para expressar, por meio da dança, a busca por transformar o impossível em realidade.

Em resumo, o roxo como forma de representar, na dança, a sabedoria, a conexão e o poder da transformação e da imaginação.

Fotos: Grupo Orquídea da Paz, BS

Nota:

1. IKEDA, Daisaku. Dedico às Mulheres Palavras do Coração. Editora Brasil Seikyo: São Paulo, 2022, p.164.