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há 15 horas

Incentivos de Ikeda sensei sobre gentileza

Redação

13/11/2025

Incentivos de Ikeda sensei sobre gentileza

A gratidão é o que torna uma pessoa verdadeiramente humana. A palavra japonesa para “grato” (arigatai) originalmente indicava uma condição rara e não usual, e posteriormente veio a denotar um senso de alegre gratidão numa ocorrência incomum. Ter um espírito de gratidão pelas ações de alguém as quais beneficiam outros, um senso de que “esse é o ato mais nobre e raro”, produz no coração de uma pessoa um sentimento de orgulho e auto-estima: “Sou digno de receber esse benefício.” Isso fornece o apoio espiritual para uma pessoa continuar vivendo. Um espírito de gratidão fortalece e eleva nossa vida.

RDez, ed. 78, jun. 2008, p. 9.

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A gentileza, à primeira vista, pode ser encarada apenas como um gesto de ternura, de bondade e de tranquilidade. Porém, ser gentil requer um grandioso esforço. Gentileza é ter consideração pelos outros. É ter empatia com a situação alheia. Só demonstramos verdadeira consideração tendo empatia com a agonia e o sofrimento dos outros, e os ajudando a encontrar uma solução. Para isso, precisamos ter firmes crenças internas e vigorosa energia. Se apenas nos simpatizarmos com o sofrimento alheio e não fizermos nada, não nos envolvendo, isso não é a verdadeira gentileza. Não teríamos como nos defender se nos chamassem de insensíveis. Apenas manifestamos a verdadeira gentileza quando nos lançamos com abnegado esforço para ajudar os outros. É nessa condição de vida em que brilhamos com o compromisso daquilo que é verdadeiro e correto que ficamos cheios de energia.

Compaixão genuína requer um comprometimento de lutar contra as maldades que causam dor e infortúnio. É um espírito corajoso que defende a causa do bem. Enquanto nosso espírito for saudável e forte, podemos agir consistentemente com verdadeira gentileza.

Brasil Seikyo, ed. 2.201, 26 out. 2013, p. D2.

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Ser gentil e ter consideração são questões de sentimento. O sentimento é algo que não conseguimos compreender facilmente; é sutil e muito complexo. Portanto, seria provavelmente difícil para alguém descrever, em poucas palavras, o significado de consideração e gentileza.

A palavra “consideração” em japonês é composta pelos ideogramas “pessoa” e “preocupação”. Assim, pode-se dizer que ter consideração é preocupar-se com os outros. É compreender a tristeza, o sofrimento e a solidão das outras pessoas compartilhando com elas aquele momento. Esses ideogramas também significam “excelente”. Uma pessoa de genuína consideração é alguém que realmente compreende o sentimento das outras pessoas, é um ser humano extraordinário; é um nobre estudante da vida. Possuir tal consideração pelos outros é viver da maneira mais humana; é um sinal de notável caráter.

IKEDA, Daisaku. Juventude Sonhos e Esperanças. São Paulo: Editora Brasil Seikyo, v. 1, p.146, 2020.


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A verdadeira gentileza com os outros se manifesta como uma amizade incondicional. Ter consideração significa que quanto maior for o sofrimento de uma pessoa, maior será a demonstração de amor por ela. O importante é não apenas se compadecer dos outros, mas compreender o sofrimento pelo qual estão passando. A empatia é crucial

Brasil Seikyo, ed. 2.464, 20 abr. 2019, p. D3.


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Nossos pais, parceiros, irmãos e filhos são parte do ambiente no qual nos encontramos, e estamos ligados a eles por laços cármicos. Não podemos fugir da nossa realidade. O que, então, devemos fazer? Em vez de culpar os outros pelos nossos problemas de relacionamento, podemos tomar a decisão de mudar a nós mesmos. Por exemplo, se uma mãe realizar a sua revolução humana e seus filhos passarem a considerá-la a melhor mãe, a atitude geral deles em relação a ela mudará e eles a tratarão com gentileza. Isso também vale para o nosso relacionamento com os pais. Se culparmos continuamente nossos filhos ou cônjuges, sem refletir sobre nós mesmos e sem nos esforçar para realizar a nossa revolução humana, jamais superaremos a situação. Nichiren Daishonin escreveu: “Portanto, não há duas terras — pura e impura. A diferença reside apenas no bem e no mal da própria mente”

Brasil Seikyo, ed. 2.304, 31 dez. 2015

Coletânea dos Escritos de Nichiren Daishonin. São Paulo: Editora Brasil Seikyo, v. I, p. 4, 2019.


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