RM Tijuca em passeio cultural pelo Rio de Janeiro

Em 22 de julho de 2001, das terras do Japão, Ikeda sensei dedicou aos membros da BSGI o poema Brasil, Seja Monarca do Mundo! Desde então, a BSGI tem demonstrado, por meio de ações, a confiança depositada em cada estrofe do poema, criando um ambiente de profunda relação de mestre e discípulo e diálogos que inspiram.

Em uma das estrofes, encontramos:

Deixem seus méritos gravados

na história de suas contínuas vitórias!

A dificuldade no momento presente

será a glória em seu futuro!

O desbravar do caminho do novo século

será proporcional à sua caminhada!

A Juventude Soka da RM Tijuca, no Rio de Janeiro, com o objetivo de conhecer a região da localidade e preservar a história, aliada ao empoderamento dos jovens, participou do Circuito Cultural da Herança Africana, roteiro educativo e turístico focado nos locais históricos da Pequena África, no Rio de Janeiro. Esse local teve grande importância histórica, pois ali viveram pessoas negras escravizadas durante o Brasil Colônia e o Brasil Império.

No roteiro, os jovens visitaram o Bafo da Prainha, onde está a estátua de Mercedes Baptista, primeira bailarina negra a integrar o corpo de baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, além da Pedra do Sal, do Cais do Valongo, das Docas André Rebouças e do MUHCAB (Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira).

Para Amanda Souza, responsável pela Juventude Soka da RM Tijuca, o passeio foi uma experiência necessária e muito significativa: “Por estarmos no mês que celebra o Dia da Consciência Negra, decidimos promover esse passeio com os jovens da localidade. Com esse encontro, compreendemos que, ao nos aprofundarmos na nossa cultura e história, nos tornamos pessoas mais conscientes e fortalecemos também nosso processo de revolução humana.”

Amanda compartilha também que um dos objetivos foi reconhecer uma parte da história e a dignidade de todas as pessoas, assim como Ikeda sensei incentiva: “Foi gratificante essa atividade, pois vivenciamos o que aprendemos no Budismo Nichiren, reconhecendo a dignidade de todas as pessoas como budas e indo na contramão do racismo estrutural, por exemplo. Isso inclui ler autores negros, pesquisar mais sobre uma história que ainda não é plenamente ensinada nas escolas e buscar constantemente ampliar nossa consciência. Nossa visita tornou-se mais rica, culturalmente, também com o apoio da nossa guia turística, que também pratica o budismo e é estudante de História.”

Leia o poema Brasil, Seja Monarca do Mundo! na íntegra

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