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há 5 dias

Vamos construir uma vida de sol nascente

Álbum Daisaku Ikeda: História em fotos nº 3

Redação | Seikyo Shimbun

03/12/2025

Vamos construir uma vida de sol nascente

Em meio às apresentações musicais de boas-vindas, 500 membros locais saudaram Ikeda sensei com fortes aplausos no saguão do aeroporto (Aeroporto Internacional Benito Juárez, Cidade do México, 26 fev. 1981). Foto: Seikyo Press

Em 26 de fevereiro de 1981, Ikeda sensei aterrissou no Aeroporto Internacional Benito Juárez, na Cidade do México, em sua terceira visita ao país. Na sala VIP, foi realizada uma entrevista coletiva com diversas empresas jornalísticas. Um repórter perguntou: “O que o senhor acha da situação de guerra em diversas partes do mundo?”.

Na época, a tensão internacional tinha aumentado com a invasão do Afeganistão pela então União Soviética, em 1979, e a eclosão da guerra Irã-Iraque, em 1980.

Ikeda sensei respondeu enfaticamente: 

Eu sou budista. O budismo é absolutamente pacifista e rejeita a violência. A correnteza do perene Rio Ganges também começa com uma única gota. Da mesma forma, como budista e pacifista, quero percorrer o mundo para trazer a paz e promover o intercâmbio cultural e educacional com as forças que estão ao nosso alcance, não importando quão pequeno seja esse fluxo no início.

No final da entrevista coletiva, o grupo de jornalistas expressou: “Presidente da SGI, Daisaku Ikeda, seja bem-vindo ao México! Desejamos que tenha uma agradável estada aqui no México”.

Quando sensei apareceu no saguão do aeroporto, ecoaram sons animados de mariachi (banda de música folclórica mexicana) junto com efusivos aplausos.

Em 1965, quando sensei deu seu primeiro passo no México, somente dez pessoas o recepcionaram no aeroporto. Naquela visita, Ikeda sensei lançou o objetivo de reunir 500 membros até 1968, quando seriam realizadas as olimpíadas no México. Todavia, na reunião de palestra do Distrito México, realizada em março de 1965, só duas pessoas participaram. Reunir quinhentas era um sonho! Sensei disse aos líderes que se sentiam inseguros: “Tudo começa com uma pessoa. O sucesso ou o fracasso do kosen-rufu está sobre os ombros dos pioneiros, portanto, por maiores que sejam as dificuldades e ocorram fatos dolorosos, jamais devem ser derrotados”.

Na residência do responsável do Distrito México foram realizadas reuniões de palestra quase que diariamente. Havia ocasiões em que se dirigiam a localidades distantes, a mais de mil quilômetros, para promover diálogos sobre o budismo. Com a árdua luta de cada pessoa, três anos depois, em 1968, o distrito saltou de 26 famílias para cerca de 700! E, em 1981, 500 companheiros se reuniram no aeroporto para recepcionar o presidente Ikeda.

Durante a estadia de nove dias, Ikeda sensei manteve encontros com o presidente do México e outras autoridades importantes do país. Além disso, visitou a Universidade Nacional Autônoma do México e a Universidade de Guadalajara e aprofundou o intercâmbio educacional por meio de doações de livros e a realização de palestras comemorativas. Em meio a esses intensos afazeres, ele continuou incentivando os companheiros.

Com profunda emoção, o Mestre afirmou em meio aos diálogos com os membros: “Estou muito feliz em ver a fé dos senhores progredindo até esse ponto e tantas pessoas demonstrando um aspecto de ânimo e alegria”. E, então, clamou: “Gostaria que, superando o destino em suas respectivas famílias, locais de trabalho e circunstâncias, com base na recitação de daimoku, vivam uma existência preciosa como bons cidadãos e construam uma fé e uma vida de sol nascente”.

Após encerrar as atividades no México, Ikeda sensei partiu do Aeroporto Internacional de Guadalajara, no dia 6 de março, rumo aos Estados Unidos, seu próximo destino.

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