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há 6 anos

Qual o seu propósito? - Find your purpose

09/11/2019

Qual o seu propósito? - Find your purpose

Os dias passam, as datas do calendário são riscadas... Já estamos vendo coisas para festas de fim de ano espalhadas pela cidade! Pois é, chegou o momento de fazer “aquele balanço”. Mas desta vez, além de verificarmos quais objetivos conquistamos e os que ainda temos de alcançar, nesta matéria, vamos refletir sobre o propósito deles

Por que objetivei isso?

Já aconteceu de pegar sua lista de objetivos e nem se lembrar do motivo pelo qual escreveu aquele item? É essencial relembrar por que lançou determinada meta. Não importa se é de curto ou de longo prazo, a razão sempre deve ser clara para você.

Qual é o propósito da vida?

Estamos envolvidos em pensamentos mais profundos e, de repente, uma pergunta: qual o propósito da vida? Seria fácil encontrar a resposta? As pessoas buscam a felicidade, querem ter uma vida plena de realizações.

No budismo, estudamos sobre a felicidade relativa e a absoluta. Para entender melhor, elaboramos uma tabela que simplifica e esclarece a diferença entre elas (veja mais na página 17).

Na música de Marcelo Jeneci, Felicidade, ele diz que “Felicidade é só questão de ser”. Se você compreender o que explicaremos posteriormente sobre a felicidade relativa e a absoluta, entenderá o que essa frase quer dizer, depende da sua mais elevada condição de vida: o estado de buda.

Crise de significado? Encare o propósito como uma cebola

Shrek! Quem se lembra desse ogro deve se recordar do seu fiel companheiro, o Burro. Enquanto passavam por um campo de margaridas numa de suas aventuras, o Burro falava sem parar e Shrek, que está comendo uma cebola, é questionado por não ter dado uma de monstro antes. Shrek diz que há
mais do que se imagina nos ogros e que “ogros são como cebolas”. O Burro pergunta se é porque fedem ou se é porque fazem as pessoas chorar, e Shrek responde que é porque têm camadas.

Objetivos e metas também são como cebolas, você precisa descascar os superficiais, chegando à parte mais profunda.

Às vezes, lançamos metas com razões alheias, sem um profundo significado. Sabe aquela expressão from the bottom of my heart (“do fundo do coração”)? É de lá que você precisa extrair seu propósito, do fundo do coração, nas mais profundas camadas, com sinceridade e humildade.

Falamos que o propósito da vida é a felicidade absoluta, então se cada meta e cada objetivo tiverem sua razão, isso também facilitará a comprovação final.

Os dois tipos de felicidade

O propósito do Budismo de Nichiren Daishonin é que todas as pessoas sejam felizes ao atingirem uma condição de vida tão elevada que não se abalem por nada. Contudo, esse ensinamento não rejeita a busca pela felicidade relativa, mas elucida que os desejos mundanos são uma das formas para nos desafiar a atingir a felicidade absoluta. Confira as características delas:

Felicidade relativa

Alegria por coisas passageiras.

Preocupação e ansiedade em ganhar mais dinheiro, comprar casa, ter roupas ou bens, festas e diversões.

É instável, pois, quando acaba, a pessoa sente a necessidade de querer ainda mais e, algumas vezes, se sente frustrada por não consegui-las.

Sua felicidade depende de algum fator externo.

Felicidade absoluta

Manifestar o estado de buda.

Estar vivo, estar aqui, por si só já é uma grande alegria.

Isso implica uma condição na qual você não tem preocupações com dinheiro, desfruta excelente saúde, tem um lar harmonioso, prosperidade nos negócios e plenitude mental a ponto de tudo o que ouvir e ver lhe proporcionar prazer e alegria.

Não é abalada por nada. Quando atingimos essa condição de vida, este mundo — o mundo saha cheio de conflitos — se torna uma terra pura. É isso o que chamamos estado de buda.

Depende da própria condição (estado) de vida.

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