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Entrevista
há 7 anos

A gloriosa vitória dos cinquenta anos da Terceira Civilização

Entrevista com Miguel Shiratori, presidente da BSGI

07/07/2018

A gloriosa vitória dos cinquenta anos da Terceira Civilização
Terceira Civilização: Agradecemos por estar conosco nesta entrevista comemorativa dos cinquenta anos da Terceira Civilização!

Miguel Shiratori: Eu que agradeço! Parabéns!

TC: Qual é memória mais antiga que o senhor tem com relação à TC? Como era a revista nessa época?

MS: O que me recordo da década de 1980 é que a TC publicava várias atividades como festivais, cursos de verão, relatos de experiência. Entre outras matérias interessantes, tínhamos a explanação do presidente Ikeda de diversos escritos [de Nichiren Daishonin] e os romances Revolução Humana [obra que Josei Toda começou a escrever e Daisaku Ikeda concluiu] e Nova Revolução Humana de sua autoria.

TC: Qual o fato mais marcante que o senhor vivenciou com a TC até agora?

MS: A Terceira Civilização é sempre um veículo interessante que nos presta muitas oportunidades para aprofundarmos [o estudo] sobre os ensinamentos de Nichiren Daishonin, a prática da fé e as experiências que são compartilhadas pelas pessoas. E isso traz um grande resultado também no nosso desenvolvimento.

TC: Há alguma parte da revista ou seção de preferência que o senhor lê primeiro?

MS: Obviamente (risos), quando sai a Proposta de Paz. Senão, a preferência, sem dúvida, são as explanações do presidente Ikeda sobre os Gosho de Nichiren Daishonin.

TC: Na sua visão, qual papel ou função da TC dentro do ambiente da BSGI? E na sociedade como um todo?

MS: Dentro da organização é um veículo fundamental para o desenvolvimento da prática da fé e também de valores como humanismo, para que [os leitores] se tornem cidadãos cada vez melhores. Acredito que à medida que esse periódico é compartilhado com mais pessoas, de certa forma haverá influência positiva na transformação da sociedade como um todo. É uma grande missão!

TC: Como definiria o conceito de “terceira civilização”?

MS: Terceira Civilização. Realmente é um nome bastante significativo. Talvez as pessoas não conheçam a história da denominação da revista, que remonta aos primórdios da Soka Gakkai [1930]. Em suas mensagens, o presidente Ikeda menciona algumas vezes que o segundo presidente da Soka Gakkai, Josei Toda, acalentava o desejo de conhecer o povo brasileiro.

Por quê? Porque o povo brasileiro é o único dotado da cidadania global em razão de sua profunda miscigenação, gerando grande identificação com o ideal de “terceira civilização”, que poderá interceder pela paz mundial. É muito interessante! Acredito que o fato de a revista levar o nome Terceira Civilização tenha um profundo significado. Mas para que possamos compreender isso melhor, temos a mensagem de Ikeda sensei enviada para os quarenta anos da TC, na qual ele cita alguns aspectos que trazem um conhecimento maior do significado de “terceira civilização”.

TC: Sim, como o presidente Ikeda afirma na mensagem:

“A Terceira Civilização é o farol do kosen-rufu mundial e exemplo para a imensa rede de solidariedade da SGI, que abrange 192 países e territórios. Solicito que, tendo a revista em mãos, cada qual faça com que a vida resplandeça de altruísmo, ampliando alegremente os laços da ‘nova civilização de paz e felicidade’ no lar, na comunidade e em toda a sociedade” (TC, ed. 479, jul. 2008, p. 7).

MS: Isso mesmo! Parabéns por real­mente fazerem parte deste momento em que se comemora o cinquentenário da revista. É bastante significativo!

TC: Todos nós e os leitores que acompanham a revista fazem parte desta comemoração! Qual a recomendação do senhor ao nosso leitor para os próximos dez anos?

MS: Acredito que seja a dedicação de todos em melhorar a Terceira Civilização a cada edição, além da participação de inúmeras pessoas que, durante cinco décadas, contribuíram para esse desenvolvimento. Assim como os leitores que assiduamente prestigiam [a revista], aplicando [os ensinamentos do budismo por meio da leitura] e comprovando-os em sua vida. Faço votos para que, visando os próximos dez anos, possamos utilizar melhor a TC para nosso desenvolvimento, para a construção da própria felicidade, estendendo também esse direito às pessoas da sociedade. Creio que a gloriosa vitória de cinquenta anos está exatamente na nossa atitude daqui para a frente.

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