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[18] Conquista da felicidade na vida

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Departamento de Estudo do Budismo

01/10/2021

[18] Conquista da felicidade na vida

Capítulo 1: Trechos do Gosho

Budismo do Sol — Iluminando o Mundo: a religião da revolução humana — Parte 5 [de 12] - Terceira Civilização, ed. 620, abr. 2020, p. 50-65 - Explanação do presidente da SGI, Dr. Daisaku Ikeda

[25] Felicidade — possibilitar que todas as pessoas, sem exceção, conduzam vidas vitoriosas

Explanação

Permitir que cada precioso filho do Buda, sem exceção, seja feliz — esse é o espírito Soka que ilumina o 3 de Maio, data em que meu mestre, Josei Toda, foi empossado como segundo presidente da Soka Gakkai (em 1951) e o mesmo dia em que assumi como terceiro presidente (em 1960). É o compromisso de concretizar o desejo acalentado pelo Buda e também a própria razão da existência da Soka Gakkai.

Numa entrevista concedida a uma estação de rádio de Tohoku, região nordeste do Japão (em abril de 1956), perguntaram a Toda sensei sobre as suas expectativas em relação aos membros. Ele respondeu imediatamente: “Nada em particular, exceto que eles tenham forte fé e se tornem felizes o mais depressa possível. É o que sempre lhes digo”.

Foi uma retumbante declaração de que as pessoas não existem em prol da religião; a religião existe para habilitar as pessoas a ser felizes. A Soka Gakkai surgiu neste mundo tendo como objetivo supremo a felicidade das pessoas.

O orgulho inigualável de ser “Buda Soka Gakkai”

Toda sensei afirmou claramente: “O nome da Soka Gakkai será registrado como ‘Buda Soka Gakkai’ nas escrituras budistas do futuro”.

Essas palavras me encheram de emoção. Expressavam a profunda e poderosa convicção de Josei Toda com base na história do buda Rei do Som Imponente, narrada no capítulo 20, “Bodisatva Jamais Desprezar”, do Sutra do Lótus.

De acordo com a história, o primeiro buda Rei do Som Imponente instruiu e guiou os seres vivos à iluminação e então entrou no nirvana. O buda seguinte a aparecer depois dele também se chamava Rei do Som Imponente, e também habilitou todos os seres vivos a atingir a iluminação. Em outras palavras, não houve somente um buda Rei do Som Imponente, mas uma sucessão de budas Rei do Som Imponente que continuaram surgindo, geração após geração. O Sutra do Lótus declara: “Esse processo persistiu até vinte bilhões de budas terem surgido um após o outro, todos com o mesmo nome” (LSOC, cap. 20, p. 308).

Com sua visão penetrante, Toda sensei interpretava os incontáveis budas homônimos dessa história como um recurso figurativo para representar uma comunidade harmoniosa de praticantes, uma organização denominada buda Rei do Som Imponente, que se empenhava incessantemente para conduzir as pessoas à iluminação.

Buda Soka Gakkai indica nada mais nada menos que a coletividade de bodisatvas da terra dedicados a concretizar o grande juramento seiganpelo kosen-rufu, seguindo os passos do primeiro e do segundo presidentes da Soka Gakkai, Tsunesaburo Makiguchi e Josei Toda, que eram unidos pelos laços de mestre e discípulo.

Hoje, nossa rede Soka abarca 192 países e territórios. Temos membros em todas as partes do mundo e todos trabalham com vigor e energia para expandir nossa rede de “felicidade para si e para os outros”. O ideal acalentado por meu mestre para o futuro se transformou em realidade.

É imprescindível que, enquanto vivermos, continuemos a avançar com a Soka Gakkai — uma organização supremamente nobre, um agrupamento de budas — unidos harmonicamente com o espírito de “diferentes em corpo, unos em mente”. Esse é o caminho que leva à felicidade eterna.

Trecho do escrito 1

Registro dos Ensinamentos Transmitidos Oralmente

“Uma pessoa alcança a percepção do veículo do buda [Lei Mística] dentro dela e entra no palácio da própria vida [estado de buda]. Recitar Nam-myoho-renge-kyo significa entrar no palácio da própria vida.”1 (OTT, p. 209)

O palácio indestrutível dentro da própria vida

Makiguchi sensei considerava esse trecho do Registro dos Ensinamentos Transmitidos Oralmente extremamente importante. A passagem ensina que todos nós possuímos a natureza de buda dentro da vida, e que recitando Nam-myoho-renge-kyo ativamos imediatamente o estado de buda e alcançamos uma condição de suprema felicidade.

O “palácio da própria vida” (OTT, p. 209), mencionado aqui, é a natureza de buda que incontestavelmente existe em cada um de nós. Não se trata de um palácio artificial adornado com artifícios externos como riqueza, fama ou poder, consiste num palácio indestrutível de felicidade inviolável mais precioso que todos os tesouros do universo. Ele existe igualmente dentro da vida de todos os seres vivos, sem discriminação ou distinção de espécie alguma. Essa é a base do princípio do respeito à dignidade da vida ensinado no Budismo Nichiren.

A felicidade que buscamos deve ser absoluta, que nada seja capaz de destruir. Essa felicidade é obtida penetrando “no palácio da própria vida” (Ibidem) e ativando o estado de buda inerente.

Superar o sofrimento por meio da fé na Lei Mística

Qual é a chave para abrir o “palácio da própria vida”? Conforme Daishonin aponta, é “alcançar a percepção do veículo do buda que existe dentro de si” (cf. OTT, p. 209). Significa possuir uma convicção inabalável de que nós próprios somos a entidade da Lei Mística.

Toda sensei costumava dizer: “Vocês precisam ter a determinação de que Nam-myoho-renge-kyo é sua própria vida!”.2

Depreciar-se pensando que nunca será feliz equivale a duvidar da Lei Mística e a jogar fora a chave para atingir o estado de buda que você segura nas mãos. Jamais deve se desvalorizar ou se considerar inferior.

Nichiren Daishonin escreve: “[Shakyamuni] declarou que ‘nem uma única pessoa deixará de atingir o estado de buda’ [LSOC, cap. 2, p. 75]. Ou seja, ele ensinou que nenhum daqueles que pronunciarem pelo menos uma vez as palavras Nam-myoho-renge-kyo deixará de se tornar um buda” (WND, v. II, p. 1081).

Portanto, uma vez que abraçamos a fé na Lei Mística, não há dificuldade ou sofrimento que não possamos vencer. Temos a missão de nos tornar felizes infalivelmente e de ajudar os outros a ser felizes sem falta.

Trecho do escrito 2

Como Aqueles que Aspiram Inicialmente ao Caminho Podem Atingir o Estado de Buda por meio do Sutra do Lótus

“Quando reverenciamos o Myoho-renge-kyo inerente em nossa própria vida como objeto de devoção, ativamos nossa natureza de buda e a manifestamos por meio da recitação do Nam-myoho-renge-kyo. Esse é o significado de ‘buda’. Para ilustrar, quando um pássaro engaiolado canta, os que estão voando livres pelo céu são atraídos pelo chamado dele. Então, rodeado pelos demais, o pássaro engaiolado se esforça para se libertar. Quando recitamos a Lei Mística, nossa natureza de buda é ativada e emerge infalivelmente. E quando a natureza de buda de Brahma e Shakra é convocada desse modo, somos protegidos, e a natureza de buda dos budas e bodisatvas responderá a esse chamado com alegria. A isso se referiu o Buda ao expressar estas palavras: ‘Se houver alguém capaz de mantê-la [a Lei Mística] mesmo que seja durante um curto tempo, com certeza, eu me alegrarei, assim como todos os budas’” [LSOC, cap. 11, p. 220].3 (CEND, v. II, p. 150)

Recitar daimoku é o caminho direto para a felicidade

Nessa parte, Nichiren Daishonin ensina que, no que se refere a estabelecer uma condição de felicidade absoluta, tudo se inicia com a recitação do Nam-myoho-renge-kyo. No trecho imediatamente anterior a essa passagem, ele escreve: “Por essa razão, quando recitamos uma vez Myoho-renge-kyo, com esse único som, convocamos e manifestamos a natureza de buda de (...) todos os demais seres vivos. Esse benefício é imensurável e ilimitado” (CEND, v. II. p. 150).

Ao darmos continuidade à sincera recitação do daimoku, nossa vida se tornará plena de imensuráveis benefícios. A despeito dos árduos desafios que enfrentemos neste momento, não há o que temer. Recitar daimoku é o caminho direto para a felicidade.

Empregando a metáfora do pássaro na gaiola e os que estão soltos pelo céu chamando e respondendo uns aos outros, Daishonin explica que, quando recitamos Nam-myoho-renge-kyo com fé no Gohonzon, a condição de vida do estado de buda se manifesta em nós da forma que somos. A recitação de daimoku constitui uma solene cerimônia que ativa nosso estado de buda inerente, fazendo-o reluzir, e ao mesmo tempo evoca a natureza de buda de todos os seres vivos dos “dez mundos”.4

Esse [ato de serem] “atraídos pelo chamado dele” (Ibidem, 150) se dá mediante à recitação do daimoku ao Gohonzon. Nam-myoho-renge-kyo é o nome da nossa natureza de buda. Chamamos o seu nome quando recitamos daimoku, e nossa natureza de buda emerge em resposta a esse ato, que também evoca a natureza de buda de todos os demais.

Não são as outras pessoas que nos farão felizes; a felicidade é algo que devemos construir sozinhos. Culpar os demais pela nossa infelicidade não nos leva a nada. Em última análise, somos responsáveis pela própria vida. O som do daimoku faz a vida de quem o recita resplandecer com a máxima intensidade.

“Buda” é outro nome para aquele que continua lutando

O estudioso budista Hajime Nakamura (1912–1999) comentou o seguinte acerca da iluminação de Shakyamuni: “Mesmo depois de se tornar um buda (um ‘iluminado’), Shakyamuni continuou um ser humano. (...) Quando a pessoa atinge a iluminação, não se transforma num tipo de ser diferente chamado ‘buda’”.5

Atingir o estado de buda não significa nos tornarmos alguém ou algo diferente do que somos. Depois de alcançar a iluminação, Shakyamuni não se transformou num super-homem — ele era e continuou a ser sempre um ser humano. Tornar-se buda não quer dizer que todos os sofrimentos da vida desapareçam. Vida nenhuma é livre de sofrimentos. Enquanto estivermos vivos, estaremos envolvidos numa constante batalha contra sofrimentos e adversidades.

De fato, o âmago da prática budista consiste em recitar Nam-myoho-renge-kyo e lutar incessantemente contra as funções da maldade e contra a ignorância ou escuridão inata da vida — que compõem a fonte fundamental de todo sofrimento — para conduzir a pessoa à felicidade. Nossa natureza de buda se manifesta em cada instante dessa luta. Essa é a essência do ensinamento de que “mortais comuns são idênticos ao nível mais elevado do ser” (OTT, p. 22), a ratificação de que podemos revelar a condição do estado de buda na vida exatamente como somos. É o ensinamento budista que abre radiantemente o caminho para as pessoas superarem os sofrimentos fundamentais de nascimento, envelhecimento, doença e morte. Essa é a verdadeira essência de uma religião em prol do ser humano.

Nichiren Daishonin expressa: “A natureza de buda dos budas e bodisatvas responderá a esse chamado com alegria” (CEND, v. II, p. 150). Com isso, ele quer dizer que, pelas orações alicerçadas em nosso juramento seigan de lutar em prol do kosen-rufu, literalmente evocamos e despertamos a natureza de buda do universo inteiro, nós o tornamos nosso aliado e atingimos uma condição de suprema felicidade.

A prática da recitação do daimokunão apenas ativa a natureza de buda dos budas e bodisatvas, mas também os alegra. Com o rugido de leão do daimoku, continuamos a nos esforçar e a manter o otimismo e a energia. Os budas e as divindades celestiais, com imenso deleite, nos protegerão, permitindo-nos expandir a felicidade genuína e inigualável a muitas outras pessoas.

A sabedoria de “perceber o verdadeiro aspecto da realidade” transforma a condição de vida

A sabedoria do budismo é o caminho direto para a felicidade.

Em outra carta, Resposta ao Sacerdote Leigo Soya, Nichiren Daishonin escreve: “Os espíritos famintos veem o Rio Ganges como fogo, os seres humanos o veem como água, e os seres celestiais, como amrita. Embora a água seja a mesma, ela se manifesta de forma distinta dependendo do efeito cármico originado no passado” (CEND, v. I, p. 508).

O mundo parece diferente dependendo da condição de vida do observador. Portanto, a forma como um buda percebe e experimenta o mundo será diferente da maneira como os seres em outras condições [estados] de vida o fazem.

Contudo, embora possamos aparentar ser mortais comuns não iluminados que se veem obrigados a lidar com vários problemas e desafios, ao manifestarmos a sabedoria do buda inerente, transformamos completamente o reino de sofrimento em que vivemos. Isso é “perceber o verdadeiro aspecto da realidade”.6

Quando olhamos para o mundo com essa profunda sabedoria, percebemos o verdadeiro aspecto da realidade de que todos os seres vivos possuem a natureza de buda. Também percebemos a verdadeira natureza de todos os fenômenos — ou seja, vemos todas as coisas como realmente são. Ao recitarmos Nam-myoho-renge-kyo, mudamos positivamente qualquer problema ou sofrimento, de acordo com o princípio da “transformação de veneno em remédio”. E entendemos que tudo possui significado e que nada no budismo é em vão, somos capazes de olhar para trás com gratidão e afirmar, por exemplo: “Ficar doente me permitiu recitar daimoku como nunca havia feito antes!” e “Enfrentar duros desafios me possibilitou que realmente expandisse minha vida!”.

Mesmo que enfrentemos situações que só poderiam ser descritas como enormes obstáculos cármicos, ao analisá-los com os olhos do Buda, constataremos que novos horizontes repletos de conquistas maravilhosas ainda maiores se encontram à vista. Quando mudamos a maneira de ver as coisas — isto é, mudamos nossa determinação mental —, encaramos os problemas e as adversidades como estímulos para nossa revolução humana. Ao nos tornamos os atores desse emocionante drama de transformação interna, conseguimos adornar nossa vida com felicidade e vitória.

Por isso, é importante prosseguirmos recitando daimoku, seja nos momentos de alegria ou de tristeza, não permitindo jamais que nossa vida se afaste do Gohonzon. Essa oração sincera e resoluta desperta a sabedoria de buda e converte o mundo de sofrimento num palco para cumprirmos nossa missão de tornar todas as pessoas felizes, numa terra repleta de valiosos tesouros.

Nichiren Daishonin aponta: “Quando reverenciamos o Myoho-renge-kyo [Lei Mística] inerente em nossa própria vida como objeto de devoção, ativamos nossa natureza de buda e a manifestamos por meio da recitação do Nam-myoho-renge-kyo. Esse é o significado de ‘buda’” (CEND, v. II, p. 150). Ao comentar essa passagem, Toda senseiafirmou:

A vida daqueles que recitam Nam-myoho-renge-kyo ao Gohonzon é o próprio objeto de devoção. Isto está claro. Por essa razão, Daishonin declara que recitar Nam-myoho-renge-kyo constitui, em si, abraçar e manter a Lei Mística.

Continuar a recitar daimokuorando e lutando bravamente, recusando-se a deixar que nem as mais duras adversidades o esmaguem —, essa postura, em si, representa uma vitória incrível e expressa o espírito intrépido de um buda.

Trecho do escrito 3

Perguntas e Respostas sobre Abraçar o Sutra do Lótus

“Todos os lugares, exceto a capital da Luz Tranquila, são mundos de sofrimento. Se abandonar o refúgio da iluminação inerente, onde acredita que encontrará alegria? Oro para que abrace a Lei Mística, que garante que as pessoas ‘desfrutarão paz e segurança na presente existência e boas circunstâncias nas existências futuras’ [LSOC, cap. 5, p. 136]. Essa é a única glória que o senhor precisa buscar nesta vida, e é a ação que o levará ao estado de buda na próxima. Recite Nam-myoho-renge-kyo com atitude resoluta e sincera, e recomende com veemência aos outros que façam o mesmo; isso permanecerá como a única lembrança de sua existência neste mundo humano.”7(CEND, v. I, p. 66)

“Desfrutar paz e segurança na presente existência e boas circunstâncias nas existências futuras”

Essa passagem consta do escrito Perguntas e Respostas sobre Abraçar o Sutra do Lótus, que nos ensina que abraçando a Lei Mística manifestamos a condição de vida do estado de buda.

O Budismo de Nichiren Daishonin é o ensinamento que propicia iluminação e empoderamento para aqueles que estão em meio às árduas batalhas das realidades deste mundo.

A “capital da Luz Tranquila” e o “refúgio da iluminação inerente” são formas utilizadas para descrever o estado de felicidade ensinado no budismo. A única maneira de concretizar a felicidade genuína se resume a revelar o estado de buda inerente à nossa própria vida.

Para tanto, esclarece Daishonin, devemos “abraçar a Lei Mística, que garante que as pessoas ‘desfrutarão paz e segurança na presente existência e boas circunstâncias nas existências futuras’” [LSOC, cap. 5, p. 136]” (cf. CEND, v. I, p. 66).

Algumas escolas budistas ensinam que este é um mundo a se evitar e que a felicidade só poderá ser encontrada numa existência futura. O Sutra do Lótus é a única escritura budista que ensina que efetivamente obtemos paz e segurança nesta vida e que ainda desfrutaremos boas circunstâncias nas próximas existências. É o ensinamento que nos habilita a alcançar a felicidade tanto no presente como no futuro.

O que importa, afinal, é o agora, este momento.

Para nós, sentir verdadeira paz e segurança na presente existência significa saber que temos o Gohonzon, independentemente do que possa nos ocorrer. Isso significa nos devotar ao kosen-rufusem recuarmos diante de nenhum obstáculo, incentivando-nos e apoiando-nos mutuamente, e extrairmos força da consciência de que não estamos sozinhos, de que temos um mestre e os companheiros da organização. Essa é a razão da existência desse porto seguro chamado Soka Gakkai.

A única glória que brilhará eternamente em nossa vida

Nichiren Daishonin escreve: “Oro para que abrace a Lei Mística (...). Essa é a única glória que o senhor precisa buscar nesta vida, e é a ação que o levará ao estado de buda na próxima” (CEND, v. I, p. 66). Ele afirma que aqueles que se empenham com essa consciência, sem jamais abandonar a fé no Gohonzon, serão louvados pelo Buda e desfrutarão a glória eterna.

Visar a glórias limitadas apenas nesta existência — louros como posição social, fama e riqueza — pode fazer a pessoa ser ainda mais atacada pelos tormentos da ganância e da vaidade e não ter uma realização ou satisfação duradoura. Isso obscurece nossa busca pela profunda razão pela qual nascemos neste mundo e pelo significado da vida. Não há existência mais triste ou vazia que a de alguém à deriva, jogada de um lado para outro pelos mares tempestuosos da realidade e obcecado pela aparência superficial externa.

O trecho desse escrito nos mostra que é por essa razão que devemos adornar nossa preciosa vida com um estado de felicidade perene por meio da fé na Lei Mística. Não existe glória maior ou honra mais verdadeira do que encontrar o Budismo Nichiren e abraçar o Gohonzon. Essa é a magnífica glória que abrilhantará nossa vida eternamente.

O budismo ensina que nossa felicidade e a felicidade dos outros não existem de forma isolada. Uma alegria inigualável emana ao dedicarmos corajosamente nossa vida à missão de bodisatvas da terra, lutando pela nossa felicidade e pela felicidade de outras pessoas.

Acumular o tesouro do coração como única lembrança de sua existência

Nichiren Daishonin ensina: “Recite Nam-myoho-renge-kyo com atitude resoluta e sincera, e recomende com veemência aos outros que façam o mesmo; isso permanecerá como a única lembrança de sua existência neste mundo humano” (CEND, v. I, p. 66). Aqueles que desafiam constantemente a expandir os vínculos com o Budismo Nichiren para outras pessoas acumularão incomparável “tesouro do coração” (CEND, v. II, p. 112), que será a lembrança suprema desta existência e os permitirá ter uma vida maravilhosamente realizada e feliz.

Mesmo que disponhamos do tesouro do cofre (riqueza material) e do tesouro do corpo (atributos como saúde física, habilidades práticas e posição social), se não possuirmos o tesouro do coração (cf. CEND, v. II, p. 112),8 não seremos genuinamente felizes.

À medida que envelhecemos, não conseguimos participar das atividades da SGI tanto quanto gostaríamos, mas o tesouro do coração que acumulamos ao longo dos anos nunca será destruído.

Instigue-se a avançar, mesmo que seja apenas um ou dois passos

Nichiren Daishonin nos instrui a propagar a Lei Mística empregando o máximo de nossa capacidade (cf. CEND, v. I, p. 406).9

Devemos simplesmente nos esforçar de corpo e alma para fazer o que pudermos agora, exatamente como somos hoje. É essencial que nos instiguemos a avançar, mesmo que seja apenas um ou dois passos, orando pelos nossos familiares, amigos e membros sucessores da SGI; ponhamos em ação nossa sabedoria e criatividade para descobrir caminhos para contribuir da melhor forma possível para o kosen-rufu; e nos incentivemos uns aos outros. É assim que continuaremos a acumular o tesouro do coração.

Firmamos o juramento seigande concretizar o kosen-rufu. Não há vida mais nobre ou admirável que aquela consagrada ao cumprimento desse juramento. Aqueles que atuam com todo o vigor em prol do kosen-rufu, de modo singular e autêntico, são verdadeiramente felizes.

O segredo da vitória: fé vibrante e repleta de energia

Maio foi o mês em que iniciei meu diálogo com o ilustre historiador britânico Arnold J. Toynbee (1889–1975). Este ano (2017) assinala 45 anos desde que nos encontramos pela primeira vez.

Com seu penetrante discernimento e ampla visão sobre a história da humanidade, Toynbee observou que a verdadeira felicidade pode ser obtida pelo redirecionamento de nossas energias, da busca pela riqueza material para objetivos espirituais. Segundo ele, a busca pelos propósitos espirituais é o único domínio da atividade humana com potencial para a expansão ilimitada.10

Buscar objetivos espirituais significa explorar e transformar nosso ser interior — o que chamamos de revolução humana.

Toda sensei afirmou: “Alcançar a felicidade absoluta é a alegria suprema na vida; é realizar a revolução humana. A fé vibrante e repleta de energia consiste no fator fundamental para se tornar feliz infalivelmente.11

O Budismo Nichiren é a religião da revolução humana.

Revolução humana é a luta para nos tornarmos mais sábios, mais fortes, e vivermos melhor. Pessoas que evidenciam uma fé vibrante e repleta de energia ao se empenharem nesse tipo de prática budista conseguem manifestar o estado de buda e construir uma felicidade sólida.

Perpetuar o espírito de salvar as pessoas da infelicidade

Shakyamuni e Nichiren Daishonin desbravaram e ensinaram aos outros o caminho para atingir o estado de buda, a concretização da felicidade de todas as pessoas. O movimento da Soka Gakkai em prol da paz e da felicidade perpetua o verdadeiro espírito e a linhagem do budismo. Ao mesmo tempo em que prosseguimos expandindo nosso movimento pelo mundo todo, renovamos mais uma vez o desafio de assegurar sua continuidade por toda a eternidade.

Assim como as sucessivas gerações de buda Rei do Som Imponente descritas no Sutra do Lótus passaram de uma geração para a outra o bastão da libertação do sofrimento, estamos nos empenhando agora para garantir o eterno desenvolvimento da Soka Gakkai.

O bastão espiritual do kosen-rufu, que a relação de mestre e discípulo dos três primeiros presidentes da Soka Gakkai conduziu incansavelmente nesta grandiosa corrida de revezamento, agora é transferido e está sendo levado adiante por nossos jovens bodisatvas da terra de todo o mundo. Tenho total convicção de que, enquanto a SGI continuar se desenvolvendo e crescendo, o bastão será legado de uma geração a outra sucessivamente de forma cada vez mais profunda e ampla.

Agora é o momento de assegurar a perene continuidade da Soka Gakkai

A vida daqueles que se esforçam de corpo e alma pelo kosen-rufu resplandecerá eternamente como Buda Soka Gakkai. A vida do Buda pulsará em nossa organização que avança perenemente como uma comunidade harmônica de praticantes devotados a cumprir o desígnio do Buda, trabalhando juntos unidos pelos belos laços de “diferentes em corpo, unos em mente” que nos foram transmitidos pelo espírito de unicidade de mestre e discípulo. Essa é a chave para assegurar a perpetuidade da Soka Gakkai. E agora é o exato momento para fazermos isso.

Por meio do triunfo em todos os nossos empreendimentos agora, estamos construindo um castelo Soka eterno e indestrutível.

Alegrando-nos juntos, com coragem e de braços dados, vamos compor uma prodigiosa epopeia de felicidade e vitórias que brilhará intensamente nas páginas da história da humanidade!

Confiantes de que nossa felicidade genuína reside nessa luta, vamos fazer história!

Os Três Mestres Soka estão eternamente felizes pelo incessante fluxo de jovens que continua a seguir seus passos.

(Daibyakurenge, edição de maio de 2017)

Com a colaboração/revisão do Departamento de Estudo do Budismo (DEB) da BSGI

Capítulo 2: Trechos da Nova Revolução Humana

NRH, cap. “Expansão”, v. 8, p. 56-57

Nós falamos sobre o kosen-rufu como um movimento a ser promovido na sociedade, mas seu verdadeiro eixo encontra-se em nosso lar, na família. A prova mais convincente para desenvolver o kosen-rufu é a felicidade que estabelecemos em nossa casa. E é essa felicidade que sustentará a nossa convicção diante de qualquer pessoa. Portanto, embora o kosen-rufue a propagação do budismo sejam promovidos para o bem de outras pessoas, são na verdade para nosso próprio bem, para nossa própria felicidade. Entretanto, devemos estar conscientes de que, para conquistar a felicidade, é preciso vencer os obstáculos e as maldades que fazem parte da prática deste budismo. Se não houver essa luta, não poderemos aprimorar o nosso caráter nem cultivar a capacidade para sustentar a felicidade. A luta contínua contra os obstáculos e maldades nos torna fortes, faz com que evidenciemos uma vigorosa energia vital e nos proporciona vitalidade para voar em direção à felicidade. Quero dizer a todos que a felicidade deve ser conquistada por nós mesmos, sem esperar que os outros nos façam felizes. Não será o governo e a política que proporcionarão a nossa felicidade. Ela depende unicamente da nossa determinação e do fervor da nossa prática. Espero que os senhores abram valentemente o caminho para a suprema felicidade.

NRH, cap. “Luz do Alvorecer”, v. 11, p. 43-44

Em seguida, Shin’ichi falou sobre a aquisição de um imóvel para instalar a sede e um templo, como também sobre a utilização de mármore do Brasil na construção do Grande Templo Principal (Sho-Hondo).

— Espero que desenvolvam uma elevada condição de vida para que possam viajar a qualquer parte do mundo, seja para participar da inauguração do Sho-Hondo, seja para assistir à Convenção da Soka Gakkai em Tóquio. O objetivo da prática da fé é tornar-se feliz. Creio que os membros da Gakkai têm a responsabilidade de comprovar a felicidade, declarando altivamente: “Eu sou a pessoa mais feliz do mundo!” Todos concordam comigo?

A resposta foi uníssona, acompanhada de uma estrondosa salva de palmas. Quando os aplausos cessaram, o presidente Yamamoto completou suas palavras:

— Então, de que forma poderemos edificar essa felicidade? O segredo está em perseverar na prática da fé. Por meio da recitação da Lei Mística que rege o Universo conquistamos a felicidade tanto para nós mesmos como para outras pessoas. Portanto, no compromisso em conduzir avante a prática budista para o bem de si mesmo, da família e da sociedade se encontra a forma de criar um curso de vida correto e virtuoso. Entretanto, não é fácil seguir pelo caminho da prática da fé. Teremos de enfrentar noites de tempestades e superar muitas dificuldades. Contudo, espero que os senhores não sejam derrotados. Não ser derrotado é também prova de uma prática correta. A derrota só gera infelicidade. Somente com a vitória da prática da fé é possível conquistar a felicidade absoluta e compreender a essência da vida. Para que os senhores, sem uma única exceção, tornem-se felizes, solicito que construam uma organização repleta de união aqui no Brasil. E pelo fato de o kosen-rufu ser uma longa jornada, criem um ambiente da prática da fé alegre e prazeroso. Eu vou orar com toda a seriedade pela felicidade e pelo sucesso dos senhores. Por favor, cuidem bem da saúde para que tenham uma longa vida. Muito obrigado pelo dia de hoje.

NRH, cap. “Esvoejar”, v. 16, p. 189

A primeira sessão de fotos destinou-se aos que haviam sido atingidos pelo desastre. Entre eles estava Ken’ya Watase. Quando Shin’ichi Yamamoto chegou ao local, ele começou a conversar com os alinhados nas arquibancadas:

— Vocês se recuperaram da enchente?

— Sim – responderam todos.

— Fico feliz em ver que estão com uma ótima aparência. Sei como foram duros os últimos meses e estendo-lhes minha mais sincera solidariedade. Apesar da terrível provação, cada um de vocês se ergueu corajosamente, mantendo sua missão em prol do kosen-rufu, e se recusou a ser derrotado. E a despeito de suas próprias dificuldades, empenharam-se ao máximo para encorajar e ajudar os outros. Essas são ações de um buda, a conduta de um bodisatva da terra. Em tais ações repousa a causa fundamental para a consolidação da própria felicidade e prosperidade bem como a de outrem. Vocês todos são realmente pessoas dignas de respeito, que se tornarão felizes haja o que houver. Contanto que vocês estejam lá, suas comunidades com certeza prosperarão. De fato, precisamente pelas comunidades terem sofrido tais adversidades é que devem transformá-las em locais de felicidade genuína. Essa é a missão de vocês. Tenho convicção absoluta de que conseguirão ter êxito. Analisando numa perspectiva de longo prazo, poderão conceber claramente que as recentes inundações foram decisivas para possibilitar que efetuassem sua missão em prol do kosen-rufu.

NRH, cap. “Proteção Plena”, v. 24, p. 115-117

Muitos pensam que felicidade é viver sossegado, sem nunca ter de trabalhar arduamente, e gozar de riqueza e posição social, reconhecimento e sucesso sem fazer nenhum esforço especial. Alguns bajulam os ricos e poderosos na esperança de obter tais vantagens. Outros adotam a política da conveniência e fazem qualquer coisa para progredir. Outros ainda invejam e se ressentem daqueles que se estabeleceram no mundo e arquitetam planos para provocar a queda daqueles que consideram mais bem-sucedidos do que eles. Todos esses padrões de comportamento baseiam-se na ilusão de que a felicidade reside no mundo externo, fora de nós.

Nichiren Daishonin declara: “Se buscar a iluminação fora de si, então, mesmo que realize dez mil práticas e dez mil boas ações, tudo será em vão. Isso se compara ao caso de um homem pobre que passa dia e noite contando a riqueza do vizinho, mas não consegue obter sequer uma ínfima quantia em benefício próprio” (CEND, v. I, p. 3-4).

O caminho para a felicidade e para a consecução do estado de buda nesta vida consiste, fundamentalmente, em polir o caráter e evidenciar a condição de vida de buda e bodisatva a partir de dentro. É essencial construir um eu forte, resoluto e inabalável, como uma imponente montanha. Daishonin também recomenda: “Manifeste profunda fé polindo seu espelho dia e noite, Como deve poli-lo? Não há outra forma senão recitar o Nam-myoho-renge-kyo” (CEND, v. I, p. 4). Recitar Nam-myoho-renge-kyo é o caminho para se atingir o estado de buda nesta existência. Alcança-se essa condição efetuando-se a prática para si e para os outros, com base na recitação do Nam-myoho-renge-kyo. Isso significa não apenas recitar para nós próprios, mas também nos dedicar ao kosen-rufu. O fato de conseguirmos, ou não, estabelecer um estado de vida de felicidade realmente indestrutível depende da seriedade com que recitamos Nam-myoho-renge-kyo e nos devotamos em prol do kosen-rufu.

Pode ser possível enganar as outras pessoas, mas é impossível ludibriar a Lei budista. Podemos edificar um estado de vida magnífico na medida em que oramos pelo kosen-rufu, devotamo-nos e lutamos incansavelmente. Na perspectiva da Lei budista de causa e efeito, não há outro caminho para a vitória a não ser o esforço sincero e diligente.

NRH, cap. “Brisa Suave”, v. 25, p. 184

Logo, os três dentistas estavam reunidos. Os outros dois eram Yoshito Ouchibori e Masao Sanga.

— É muito bom poder vê-los novamente — disse Shin’ichi. Vocês três representam a profissão que exercem. É maravilhoso termos dentistas líderes da Divisão Masculina de Jovens trabalhando dedicadamente, nos bastidores, na comissão de preparativos. É realmente admirável e fico muito contente com isso. Vocês são exemplos do verdadeiro espírito da Soka Gakkai. Existem alguns que, após terem alcançado certa posição social, julgam ser melhores do que os outros e menosprezam os membros simples da Soka Gakkai, depreciando o valor das atividades da organização. No entanto, ser médico ou advogado não torna a pessoa melhor do que as outras. A sociedade necessita de todos os tipos de profissões. Um médico hábil pode não ser capaz de preparar um arroz delicioso, e um advogado perito em sua área não consegue construir uma casa. Todas as profissões são importantes. Nada é mais temerário do que pensar que você é mais importante do que os outros, relaxar sua prática budista e desviar-se do caminho direto para se atingir o estado de buda nesta existência. O budismo ensina como edificar um estado de felicidade absoluta nesta vida, tanto para si como para as outras pessoas, e a estrada a seguir para se conquistar a felicidade por toda a eternidade. Expõe o caminho para a paz e prosperidade perenes para toda a humanidade. Esta é a razão pela qual aqueles que praticam o budismo e o propagam a outras pessoas são realmente grandiosos e dignos de respeito. Espero que continuem sendo budistas genuínos e trilhem o grande caminho Soka sem sucumbir a ilusões relacionadas à classe ou à posição social.

Notas:

1. Registro dos Ensinamentos Transmitidos Oralmente: Ensinamentos orais de Nichiren Daishonin sobre o Sutra do Lótus, registrados e compilados por seu discípulo e sucessor Nikko Shonin.

2. Traduzido do japonês. TODA, Josei. Toda Josei Zenshu [Obras Completas de Josei Toda]. Tóquio: Seikyo Shimbunsha, v. 2, p. 467, 1982.

3. Embora as circunstâncias que envolvem a redação dessa carta não sejam claras, ela expõe fundamentos básicos da fé no Sutra do Lótus para uma das discípulas de Daishonin que aparentemente fora seguidora dos ensinamentos da Terra Pura (Nembutsu).

4. Os “dez mundos” são uma classificação de “dez estados de vida” distintos e compõem a base da visão budista da vida. São eles: (1) mundo do inferno, (2) mundo dos espíritos famintos, (3) mundo dos animais, (4) mundo dos asura, (5) mundo dos seres humanos, (6) mundo dos seres celestiais, (7) mundo dos ouvintes da voz, (8) mundo dos que despertaram para a causa, (9) mundo dos bodisatvas, e (10) mundo dos budas.

5. Traduzido do japonês. NAKAMURA, Hajime. Gotama Buda I [Buda Gautama I]. In: Nakamura Hajime Zenshu [Coletânea de Obras de Hajime Nakamura] [edição final]. Tóquio: Shunjusha, v. 11, p. 300, 1991.

6. Perceber o verdadeiro aspecto da realidade: Significa ver as coisas como realmente são. O Sutra do Lótus declara: “Aquele que Assim Chega [o Buda] percebe o verdadeiro aspecto do mundo tríplice exatamente como ele é” (LSOC, cap. 16, p. 267). Percebendo claramente a realidade do mundo onde vivemos e compreendendo a verdadeira natureza de todos os fenômenos, o Buda transmite a sabedoria de sua iluminação para libertar todas as pessoas do sofrimento.

7. A data desse escrito é incerta. Como indica o título, ela examina o significado de abraçar o Sutra do Lótus — em outras palavras, Nam-myoho-renge-kyo — por meio de perguntas e respostas.

8. Em Os Três Tipos de Tesouro, Daishonin escreve: “Mais valioso que o tesouro do cofre é o do corpo. Porém, nenhum é mais valioso que o tesouro do coração. A partir do instante que ler esta carta, esforce-se para acumular o tesouro do coração!” (CEND, v. II, p. 112).

9. Nichiren Daishonin expressa: “Empregue o máximo de sua capacidade ao ensinar os outros, mesmo que seja uma única sentença ou frase” (CEND, v. I, p. 406). E em seus Vinte e Seis Artigos de Advertência, Nikko Shonin afirma: “Até o kosen-rufu ser alcançado, propague a Lei empregando o máximo de sua capacidade” (GZ, p. 1618).

10. Traduzido do japonês. TOYNBEE, Arnold J. Nihon no Katsuro[Para o Japão Sobreviver]. Tóquio: Kokusai PHP Kenkyusho, 1974. p. 36. Não publicado em inglês.

11. Traduzido do japonês. TODA, Josei. Toda Josei Zenshu [Obras Completas de Josei Toda]. Tóquio: Seikyo Shimbunsha, v. 4, p. 333, 1984.

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