"Juventude Soka, tamo junto. É nóis"

Não se assuste com o título desta matéria. Ele ecoou com força e emoção no último sábado, 18 de outubro, durante o encontro comemorativo dos 65 anos de fundação da BSGI, realizado pela Juventude Soka. A frase foi dita por Mitsuo Nishikata, coordenador da Divisão dos Jovens da Soka Gakkai, como expressão do espírito de responsabilidade e liderança que cada jovem deve assumir na propagação do Budismo de Nichiren Daishonin.

Além das atividades oficiais, os líderes realizaram diálogos e encontros em diversas localidades de São Paulo. Um dos momentos foi a participação de Mitsuo Nishikata em uma reunião no Distrito João XXIII, da RM Aricanduva, realizada na sede regional na noite de 14 de outubro.

Durante o encontro, Edjan Santos, coordenador da Juventude Soka da BSGI, apresentou os integrantes da comitiva, destacando a presença de Nishikata. 

A reunião teve como tema central a matéria “O que significa ser monarca?”, apresentada por Helena Toguchi, vice responsável da Divisão Feminina do distrito. Sua explanação motivou os participantes a refletirem sobre o papel do Brasil e a missão individual na construção de uma sociedade iluminada pelos valores budistas.

Relatos de superação também marcaram o encontro. A Sra. Eulina Manzoni compartilhou sua experiência de vida: após sofrer uma queda e fraturar o braço, enfrentou a necessidade de cirurgia com coragem e gratidão. Ela destacou o apoio recebido dos companheiros da organização e como a prática budista foi essencial para transformar seu carma e fortalecer sua esperança.

Mitsuo Nishikata incentivou os membros do distrito e respondeu a duas perguntas formuladas pelos participantes

1. Qual é o espírito da Soka Gakkai?
Com sabedoria, ele respondeu: “O espírito da Soka Gakkai é o próprio espírito de realizar o shakubuku. Precisamos nos desafiar e proporcionar essa oportunidade para que outras pessoas conheçam e pratiquem o Budismo Nichiren.”

2. Qual foi o maior desafio e benefício obtido em sua prática?
Nishikata compartilhou um episódio de seu relato: “Minha prática começou com a descoberta da doença da minha mãe. Após o diagnóstico, recebi a visita de integrantes da Divisão dos Universitários, que me incentivaram a praticar diariamente. Recitava duas horas de daimoku com um membro da organização e falava do budismo para todos. Um dia, encontrei um colega que enfrentava problemas de saúde com seus pais. Ele decidiu abraçar a prática e, assim, concretizei o shakubuku. Logo depois, minha mãe se recuperou.”

Ao final do encontro, os líderes do distrito e da RM expressaram gratidão pela visita e reafirmaram sua determinação de promover a vitória da localidade com ainda mais alegria, dinamismo e compromisso com a missão de kosen-rufu.