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Conheça o Budismo

Por uma vida mais feliz

Para saber mais sobre o estudo desta edição, leia as respostas do Departamento de Estudo do Budismo (DEB) da BSGI

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11/08/2018

Por uma vida mais feliz

É possível descobrir qual a minha tendência básica? Como elevar meu estado de vida?

Embora as pessoas possuam os dez mundos, nossa vida tende a manifestar um desses dez mundos com mais frequência. Por exemplo, algumas pessoas manifestam o estado de inferno com maior constância, outras o estado de bodisatva. Podemos denominar isso como tendência básica da vida de uma pessoa desenvolvida devido às causas que ela criou até o presente momento.

Mudar nossa tendência básica de vida significa realizar a própria revolução humana e, essencialmente, transformar nosso estado de vida; significa mudar nossa visão ou determinação da forma mais profunda.

Quando tornamos o estado de buda nossa tendência básica de vida, evidenciamos o estado de buda. É claro que, ainda que o estado de buda se torne nossa tendência básica, possuiremos os outros nove estados; e, consequentemente, teremos preocupações e sofrimentos. Contudo, a esperança torna-se o alicerce da nossa vida e manifestamos um espírito alegre e inabalável.

Certa vez, explicando sobre esse ponto, o segundo presidente da Soka Gakkai, Josei Toda disse: “Mesmo ficando doentes, devemos manter a atitude de que ‘Eu estou bem. Sei que se orar ao Gohonzon irei melhorar’”.

O estado de buda é expresso na disposição de enfrentar até os sofrimentos do inferno. Esse é o estado de inferno contido no estado de buda. Outro exemplo é sofrer pelo bem das outras pessoas, um sofrimento que é experimentado como expressão de responsabilidade e benevolência. Os esforços empreendidos na propagação do budismo — shakubuku — e para encorajar os amigos criam o efeito de fortalecer o estado de buda em nossa vida.

Como mudar nossa realidade a partir da teoria dos “dez mundos”?

A prática do Budismo de Nichiren Daishonin transforma não somente a nossa vida, mas também provoca mudança positiva na vida das pessoas ao redor, em nosso ambiente e em toda a humanidade. O presidente Ikeda afirma: “Não é uma teoria vazia, pelo contrário, é uma filosofia que nos conduz à verdadeira transformação da nossa vida e do mundo” (BS, ed. 2.230, 7 jun. 2014, p. B2).

Sob a luz da “teoria dos dez mundos”, percebemos que o mundo atormentado pela condição de inferno, possui o potencial de iluminação. Da mesma forma, é possível descobrir as sementes da paz em meio aos horrores da guerra.

O princípio da “inseparabilidade da vida e seu ambiente” deixa claro que, quando nos levantamos fundamentados na fé e avançamos diariamente na nossa revolução humana, impulsionamos uma grande correnteza que infalivelmente transformará a sociedade.

Não basta simplesmente tratar os problemas que envolvem esse mundo em conflito, devemos curar a causa fundamental da enfermidade inerente a cada ser humano.

A existência dos dez mundos na própria vida indica, por exemplo, que mesmo que se encontre agora numa condição de inferno, pode-se transformá-la na máxima alegria do estado de buda. Portanto, a “teoria dos dez mundos” embasada no Sutra do Lótus é um princípio que expressa a possibilidade de transformação da própria vida.

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