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ABC do Budismo
há 18 horas
Um barco para atravessar o mar dos sofrimentos
Vamos entender o tema do mês com o escrito de Nichiren Daishonin
Redação
23/10/2025

Nome do escrito: Um Barco para Atravessar o Mar dos Sofrimentos
Data em que foi escrito: No primeiro ano de Kocho (1261)
Quem recebeu a carta: Shiiji Shiro
Trecho do escrito:
O grande mestre Miaole declarou: ‘Mesmo uma única frase [do Sutra do Lótus] guardada no fundo do coração ajudará a chegar ao outro lado da margem. Ponderar sobre uma única frase e aplicá-la é exercer a navegação [para cruzar o mar dos sofrimentos do nascimento e da morte].’ Somente o barco do Nam-myoho-renge-kyo possibilita alguém a atravessar o mar dos sofrimentos do nascimento e da morte. (CEND, v. I, p. 33)
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A história por trás
Nichiren Daishonin sempre lembrou seus discípulos sobre como é importante ter fé e se dedicar à prática budista.
Em seu escrito Um Barco para Atravessar o Mar dos Sofrimentos, descobrimos que um discípulo chamado Shiiji Shiro contou algo muito importante para Daishonin, embora não se saiba exatamente o quê. Daishonin parece ter concordado com Shiro e elogiou sua exatidão. Ele o encorajou a transformar essa experiência em um novo começo e se dedicar ainda mais à prática budista para receber benefícios maiores.
Neste escrito, Daishonin ensina que o daimoku do Sutra do Lótus é o “barco” que possibilita qualquer pessoa a atravessar o mar dos sofrimentos rumo ao estado de buda.
Aplicar o que aprendemos
Problemas e preocupações são situações que passamos na vida. No trecho, Nichiren Daishonin usa o termo "mar dos sofrimentos do nascimento e da morte" para se referir aos desafios que enfrentamos. Segundo ele, o único barco capaz de atravessar esse mar é a prática do daimoku, ou seja, a recitação do Nam-myoho-renge-kyo.
No budismo, aprendemos muitos valores e princípios que nos ajudam a superar as dificuldades, porém, o mais importante de tudo é colocá-los em prática, "mesmo uma única frase". Ao fazermos isso, assumimos o timão do barco da nossa vida, ultrapassamos os problemas e alcançamos a vitória e a felicidade.
Plantar a semente
Outra dica que Daishonin dá para que possamos atravessar o mar dos sofrimentos é plantar a “semente do estado de buda”, ou seja, levar felicidade e esperança aos outros.
Toda as vezes que ajudamos, acolhemos, incentivamos ou torcemos pela vitória dos nossos familiares, amigos ou companheiros da organização, estamos plantando a semente no coração de cada um.
Daishonin explica que não há necessidade de ficar preocupado com a forma como as pessoas vão reagir a esse “plantio”. O mais importante é contribuir!
Agora que entendemos a necessidade do daimoku e de plantar a semente no coração das pessoas, que tal aplicarmos no dia a dia e, junto com os amigos, alcançarmos a felicidade?
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