Dois de outubro, Dia da Paz Mundial, é comemorado com atividades em toda a BSGI

“Nada é mais precioso do que a paz. Nada traz mais felicidade do que a paz. A paz é o primeiro passo para o avanço da humanidade” (NRH, v. 1, cap. 1, p. 9). Com o anseio de propagar a paz e cumprir o juramento feito ao seu mestre, segundo presidente da Soka Gakkai, Josei Toda, o jovem presidente Daisaku Ikeda partiu no dia 2 de outubro de 1960, cinco meses após a sua posse como terceiro presidente, de Tóquio rumo à cidade de Honolulu, nos Estados Unidos. Foi seu primeiro passo para a concretização do kosen-rufu mundial, que hoje pulsa com paixão em 192 países e territórios.

No Brasil, associados da BSGI se reuniram em sua localidade para celebrar a data tão significativa para a história do kosen-rufu conhecida como Dia da Paz Mundial. A Sub. Congonhas, da Coordenadoria Norte-Sul Paulistana (CNSP), contou com a presença do presidente da BSGI, Miguel Shiratori, durante a atividade.

Os integrantes da Divisão dos Jovens explanaram matéria sobre o significado da data e apresentaram um trecho do vídeo do presidente Ikeda sobre a conclusão dos 30 volumes do romance Nova Revolução Humana. Ao final, foi citada frase do discurso do presidente da Soka Gakkai, Minoru Harada, que diz: “Para nós não é exagero dizer que este momento de solene registro histórico da conclusão do romance Nova Revolução Humana é o ponto de partida do juramento seigan para iniciarmos a continuidade de sua narrativa com nosso próprio comportamento e ação” (BS, ed. 2.435, 15 set. 2018, p. A3).

Em suas palavras, o presidente Miguel Shiratori ressaltou que a vida é rigorosa, e que compreender ou não o momento em que se vive não é uma tarefa fácil. Enfatizou que, com a recitação do daimoku, as pessoas se tornam capazes de compreender a vida. E que, à medida que vão enfrentando e vencendo suas questões, a compreensão aumenta e resulta na revolução humana. “Mesmo na vida de sofrimento existe felicidade. Esse é o ponto importante a aprender e se desafiar. Para isso é preciso orar quanto puder. Não é orar apenas com a expectativa de que as coisas mudem, que alguma coisa aconteça. É orar e batalhar. É uma intensa batalha espiritual, e enquanto se está sofrendo deve continuar e não desistir. É nesse esforço que a vida se transforma.”

Castelo pioneiro

Há trinta anos, em 1988, os associados da atual Subcoordenadoria Interlagos, da Coordenadoria Norte-Sul Paulistana (CNSP), despontavam como pioneiros na construção do castelo do kosen-rufu da localidade. Em 2 de outubro, era inaugurada uma das primeiras sedes regionais da cidade de São Paulo.

A Sede Regional Interlagos, localizada no extremo sul da cidade, comemorou em dose dupla junto com o Dia da Paz Mundial. Mais de duzentas pessoas pertencentes às RMs Interlagos, M’Boi Mirim e Grajaú se encontraram para celebrar os trinta anos de existência da sede.

A atividade teve ainda a presença de vários veteranos pioneiros da localidade que empreenderam grandiosos esforços para adquirir o terreno e realizar o sonho dos associados. O veterano Antônio Nakamura, vice-presidente da BSGI, incentivou os participantes ressaltando a importância de não ter dúvidas na prática da fé e “Não duvidar do Gohonzon nem dos companheiros”. Ainda relatou que os esforços empreendidos para construir o local serviram de inspiração para que outras sedes fossem erguidas, e que o sentimento de gratidão na contribuição do Kofu foi essencial durante esse período.

Sobre o sentimento que aflorou na localidade e culminou na Sede Regional Interlagos, Sueli Missako Saito, responsável pela Divisão Feminina da Subcoordenadoria Interlagos, comentou que tudo havia começado com o sincero desejo de corresponder a Ikeda sensei. “Naquela ocasião, os associados queriam corresponder à gratidão que tinham pelo Mestre e, a partir de então, a organização só cresceu. A inauguração fez com que a gente sentisse e percebesse que nada é impossível e que, ao focar no kosen-rufu, as coisas acontecem. Nosso desejo é adquirir um prédio e construir o tão sonhado Centro Cultural Interlagos. Somos muito gratos aos nossos veteranos! Sem eles não teríamos conseguido chegar até aqui. Foram eles que nos mostraram que tudo é possível com base na prática da fé”, finalizou.